13 mil agricultores de Irecê poderão ficar adimplentes

A Lei 11.322 tornou possível a 13 mil agricultores da região de Irecê renegociarem suas dívidas junto ao Banco do Nordeste, em condições bastante favoráveis. Todos que entraram na justiça contra o Banco, de janeiro de 2004 para cá, tiveram os custos processuais dispensados. O banco absorverá as despesas, mas os custos advocatícios continuam por conta do agricultor.

Ficou bastante fácil a renegociação. Quem tinha uma dívida de R$ 100.000, 00, por exemplo, bastará pagar apenas 10% deste valor, (R$ 1.000,00) para assinar o termo de adesão e voltar a ter crédito junto ao Banco. Claro que, em cima do valor de R$ 1.000,00 o agricultor desembolsará 10% (R$ 100,00) referente a custos advocatícios.
O prazo para assinatura do termo de adesão encerra no final de março e o Banco do Nordeste está fazendo um chamamento para que todos compareçam. A assinatura tornará possível ao banco efetuar seus lançamentos contábeis e assim materializar a renegociação. Quem não assinar, perderá uma oportunidade de ouro para voltar a ser adimplentes.

Segundo Dr. Edivaldo Araujo e José Carlos todos os agricultores tem condições de renegociar suas dívidas junto ao Banco do Nordeste, alguns em condições mais favoráveis do que outros.

Processos anteriores a 2004, cujos agricultores tiveram suas dívidas junto ao Banco do Brasil transferidas para os ativos da União, serão um pouco mais difíceis de serem solucionados, mas a entrada com uma liminar poderá trazer bons resultados, assim como aconteceu para os agricultores de Ilhéus e Barreiras.

O jornal O Brasileirinho fica contente com boa notícia para a agricultura de Irecê. Sabemos que a produção de Irecê tem poder para afetar para mais ou para menos os preços de produtos essenciais, como feijão, que faz parte da culinária nacional.

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