Empreendedores de Irecê - Edvaldo Lima de Oliveira - IREDIL (II)

Sua história como balconista

Era bastante jovem, quando chegou a Irecê, em 1968. Recebeu convite do Sr. Nelinho da Silva Dourado, para trabalhar como garçom, em um barraco de madeira que ele tinha, ao lado da antiga rodoviária, onde hoje é o jardim que fica em frente ao Banco do Brasil. Posteriormente começou a trabalhar com Felipe Carneiro, onde permaneceu um bom tempo. Em seguida aceitou o convite dos empresários Cilvair Ferreira (in memoriam) e Múcio Silveira Lima (in memoriam), da Auto Peças Combate, de Jacobina, com filial em Irecê. E assim, começou a trabalhar com eles em abril de 1969, ficando até 1971.

Os patrões o admiravam e o elogiavam bastante, por ele ser um bom funcionário e uma pessoa dedicada e zelosa com acentuado senso de organização e honestidade.

Sentindo necessidade de continuar seus estudos, pediu transferência para Jacobina onde concluiu o colegial, hoje 2º grau. Um ano após, sua formatura, recebeu convite dos empresários Cilvair e Gildo Ferreira, que tinham montado uma concessionária da Volkswagen em Irecê (IVEL), para trabalhar na empresa.

Primeira foto à esquerda: no movimento hippie; no centro com a irmã Edileusa e na outra foto é o da esquerda, acompanhado do amigo Rogério Freitas.

“Pediram-me que viesse e aceitei com bastante afeição, pois tinha certeza que em Irecê, conseguiria o meu objetivo”.

Ele conta que ficou naquela empresa até o ano de 1976, até que um dia a estrela resplandeceu no horizonte e ele foi visitado, em sua residência, pelo saudoso Lourisvaldo Lopes Soares, que o convidou para trabalhar na Iteal – Irecê Tratores, onde permaneceu durante sete anos e meio(até dezembro de 1983), vendendo tratores.

“Moura, Dona Regina e Eraldo me receberam muito bem na Iteal. Dona Regina foi uma outra grande mãe que eu tive na vida, a minha segunda mãe. Ela me deu oportunidade e muitos ensinamentos. Minha estrela foi brilhando cada vez mais e eu ganhei muito dinheiro na Iteal, como vendedor, e fui investindo em propriedades e em tudo que fosse necessário para eu ter um futuro melhor”.

Continua no III

(Fonte: livros do escritor Jackson Rubem: Irecê: História Casos e Lendas; Irecê, Um Pedaço Histórico da Bahia; Irecê, A Saga dos Imigrantes) e Brasileiros Pré-Cabralianos (Brazilians Before Cabral)

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