Marcionílio Rosa, um poeta repentista imortalizado em Irecê

Marcionílio Rosa até hoje é lembrado por muita gente em Irecê, apesar de já ter falecido há muitos anos.

Lembram dele principalmente por seu talento como repentista e poeta, que se destacava em diversos eventos, podendo fazer rimas durante horas seguidas, disputando com talentosos repentistas "nordestinos".

Nasceu em Juá Velho, município de Gentio do Ouro, no início do século. Veio para Irecê no ano de 1921, em companhia de Pedro Batista.

Casou-se em Irecê com Filomena Santos Rosa, com quem teve os filhos: José, Manoel, Jubilino, Almira, Maria, Alzira e Jovintina dos Santos Rosa.

No ano de 1955, “Seu Maçu” como era mais conhecido, mandou construir uma escola na Boa Vista, e trouxe uma professora de fora, para ensinar seus filhos e os filhos dos outros.

Tinha muitos amigos em Irecê. Um deles chamava-se Arlindo Martins de Abreu, morador tradicional da Av. Tertuliano Cambui e comerciante. Maçu sempre passava na Av. Tertuliano Cambui, quando vinha da Fazenda Norte, para cumprimentar o amigo, tomar uma “pinga” e cantar um coco.

Durante os festejos juninos do ano de 1963, uma bomba estourou na mão de Marcionilio Rosa, vindo ele a morrer em conseqüência disso.

Fonte: livros do escritor Jackson Rubem: Irecê: História Casos e Lendas; Irecê, Um Pedaço Histórico da Bahia; Irecê, A Saga dos Imigrantes); O Aniversário de Irecê; Brasileiros Pré-Cabralianos (Brazilians Before Cabral), publicado em Inglês e Português.

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