Arte popular baiana no Rio de Janeiro

A folha do buriti vira arte nas mãos de mulheres e homens dos distritos de Canguçu, Porcos e Cajueiro, no município de Cocos, extremo oeste da Bahia. A seda e a palha dessa palmeira dão forma a redes, tapetes, esteiras, bolsas e jogos americanos, que ganham cores especiais a partir do tingimento com urucum, açafrão e ervas da região.

Todas essas peças, criadas a partir da tradição indígena dos trançados, podem ser conferidas na mostra O Traiado e o Urdido: Tecidos de Buriti dos Gerais da Bahia, que será inaugurada quinta-feira (28), às 17h, no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, no Rio de Janeiro.

A exposição segue até 30 de março e, em seguida, desembarca em Salvador, que recebe pela primeira vez a Sala do Artista Popular (SAP), de 29 de abril a 30 de maio, na Galeria do Conselho Estadual de Cultura.

A iniciativa, sucesso no Rio de Janeiro desde 1983, chega à Bahia seguindo o mesmo modelo do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (ligado ao Iphan). A realização da SAP Salvador é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Cultura da Bahia, via Fundação Cultural, Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, através do Instituto Mauá, e Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, ligado ao Ministério da Cultura (MinC).

cas/om

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