Um clássico da historiografia baiana acaba de ser republicado pela Fundação Pedro Calmon, em comemoração aos 200 anos da vinda da família real portuguesa para o Brasil. O livro “A abertura dos Portos na Bahia”, de autoria do historiador Wanderley Pinho, enfoca um dos mais importantes episódios da presença de Dom VI no Brasil: a assinatura da lei que abriu os portos brasileiros ao comércio com as nações “amigas“ de Portugal.
O ato, assinado durante a passagem do então príncipe-regente português pela Bahia a caminho do Rio de Janeiro, para muitos historiadores se reveste de um significado especial, pois representou um passo decisivo, não só para a sobrevivência e continuidade do próprio império português, mas, sobretudo, para a própria formação da futura nação brasileira. O próprio autor considera na obra que “a abertura dos portos trazia em si a Independência”
Esta edição do livro foi prefaciada pela historiadora Consuelo Pondé de Senna, presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e membro da Academia de Letras da Bahia. Para ela, a abertura das alfândegas brasileiras atendeu também aos interesses dos comerciantes da praça da Bahia, que atravessavam terrível crise, impedindo a saída de navios do porto de Salvador, “razão pela qual os porões e armazéns estavam abarrotados de mercadorias, de açúcar da safra de janeiro, dos fardos de tabaco e algodões”.
O autor põe em relevo a figura do baiano José da Silva Lisboa, futuro Visconde de Cayru, considerado o porta-voz dos requerentes e que viria a ser um dos principais conselheiros econômicos de Dom João VI durante o período em que permaneceu no Brasil (1808-1821). Na obra, ele destaca ainda o papel dos ingleses e os reflexos da abertura dos portos brasileiros na conquista, mais tarde, da Independência do Brasil.
Historiador
Filho do ex-governador Araújo Pinho, Wanderley Pinho nasceu em Santo Amaro (1890). Foi advogado e promotor público, além de professor, historiador e político. Exerceu o mandato de deputado federal e foi nomeado prefeito de Salvador no governo de Octávio Mangabeira. É autor de inúmeros trabalhos, em que se destacam “A Abertura dos Portos na Bahia”, “Salões e Damas no II Reinado” e “Proteção dos Monumentos Públicos e objetos históricos”. Morreu no Rio de Janeiro, em 1967.
cas/is
O ato, assinado durante a passagem do então príncipe-regente português pela Bahia a caminho do Rio de Janeiro, para muitos historiadores se reveste de um significado especial, pois representou um passo decisivo, não só para a sobrevivência e continuidade do próprio império português, mas, sobretudo, para a própria formação da futura nação brasileira. O próprio autor considera na obra que “a abertura dos portos trazia em si a Independência”
Esta edição do livro foi prefaciada pela historiadora Consuelo Pondé de Senna, presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e membro da Academia de Letras da Bahia. Para ela, a abertura das alfândegas brasileiras atendeu também aos interesses dos comerciantes da praça da Bahia, que atravessavam terrível crise, impedindo a saída de navios do porto de Salvador, “razão pela qual os porões e armazéns estavam abarrotados de mercadorias, de açúcar da safra de janeiro, dos fardos de tabaco e algodões”.
O autor põe em relevo a figura do baiano José da Silva Lisboa, futuro Visconde de Cayru, considerado o porta-voz dos requerentes e que viria a ser um dos principais conselheiros econômicos de Dom João VI durante o período em que permaneceu no Brasil (1808-1821). Na obra, ele destaca ainda o papel dos ingleses e os reflexos da abertura dos portos brasileiros na conquista, mais tarde, da Independência do Brasil.
Historiador
Filho do ex-governador Araújo Pinho, Wanderley Pinho nasceu em Santo Amaro (1890). Foi advogado e promotor público, além de professor, historiador e político. Exerceu o mandato de deputado federal e foi nomeado prefeito de Salvador no governo de Octávio Mangabeira. É autor de inúmeros trabalhos, em que se destacam “A Abertura dos Portos na Bahia”, “Salões e Damas no II Reinado” e “Proteção dos Monumentos Públicos e objetos históricos”. Morreu no Rio de Janeiro, em 1967.
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