O minério de Irecê e outras cidades impulsiona a economia da Bahia

Os ambientes geológicos baianos, conhecidos pela sua diversidade e abundância de recursos, são responsáveis pela atração de investimentos e promoção de novos negócios no Estado. A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (Cbpm) - empresa vinculada à Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, responsável pelas descobertas de jazidas de minérios, conta, atualmente, com cinco projetos, com investimentos que totalizam R$ 263 milhões. Juntas, suas receitas chegam a R$ 228,1 milhões anuais.

Os cinco empreendimentos, nos municípios de Irecê, Vitória da Conquista, São Desidério, Campo Largo e Maracás, estão sendo operacionalizados por empresas privadas licitadas pela Companhia. A jazida de fosfato de Irecê, que opera com uma capacidade instalada de 90 mil toneladas/ano, é fruto de um investimento de R$ 25 milhões. A receita bruta de vendas projetadas para 2008 é de R$ 12,6 milhões. O empreendimento gera ainda mais de 400 empregos diretos e indiretos.

A betonita extraída em Vitória da Conquista recebeu investimentos da ordem de R$ 22 milhões, com rendimento bruto de cerca de R$ 10,2 milhões para 2008. A reserva de calcário e brita, em São Desidério, terá receita de R$ 1,7 milhão, também este ano. A exploração da jazida do minério de ferro, em Campo Largo, renderá R$ 3,6 milhões por ano, a partir de 2009, quando está previsto o início das operações. A capacidade instalada desse projeto será de 90 mil toneladas/ano.

Em Maracás, cerca de R$ 216 milhões estão sendo investidos na extração do vanádio. A exploração dos recursos começará em 2010, gerando 1.200 empregos diretos e indiretos. Calcula-se que, em 2011, a receita da jazida atinja uma capacitação superior a R$ 200 milhões.

ias/is

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